sexta-feira, 15 de julho de 2011

Assaltantes presos

Prisões em Santo Antonio de Jesus frustram assalto a banco
  Salvador - Antônio Jones Raquel da Silva, 21 anos, e Luciano Pereira de Souza, 22, integrantes de uma quadrilha especializada em assaltos a bancos, estão presos na sede da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede em Santo Antônio de Jesus. Os dois estavam acompanhados de uma adolescente de 17 anos e foram flagrados por uma guarnição da Polícia Rodoviária Federal dentro de um Gol, placa NQE-1889, que seria utilizado no ataque a uma agência bancária da região, na noite desta quinta-feira (14).
Os três também são suspeitos de ter participado, nos últimos 10 dias, de dois assaltos a estabelecimentos comerciais ocorridos na cidade de Alagoinhas. Em um desses roubos, no dia 4 deste mês, um policial militar foi morto durante o ataque. Seis dias depois, os assaltantes levaram malotes com dinheiro de um supermercado.
Segundo o coordenador regional da 4ª Coorpin, delegado Edilson Campos Magalhães Alves, o modo de ação do bando foi idêntico nos dois ataques. Sempre quatro homens, em duas motocicletas, armados e usando de extrema violência contra as vítimas.
‘Gordinho’ também responde a processos nos estados do Ceará, de onde é natural, e da Paraíba, pelos crimes de tráfico de drogas e homicídio. A polícia apurou que ele também participou de assaltos a carros fortes e empresas de transportes de valores, juntamente com adolescente. Luciano de Souza responde a processo por porte ilegal de arma.
Testemunhas identificaram ‘Gordinho’, por meio de fotografias, como autor de vários assaltos ocorridos na região de Alagoinhas. O delegado Edílson Magalhães representou à Justiça pela prisão preventiva de Antônio e de Luciano, que ficarão custodiados na sede da 4ª Coorpin, enquanto o adolescente deverá ser transferido para Casa de Acolhimento ao Menor (CAM), em Feira de Santana.
Fonte: Jornal da Mídia - Salvador/BA 
Equipes da Força Tarefa de Roubo a Bancos investigam o paradeiro da outra parte do bando, que estaria transportando as armas e os equipamentos, provavelmente para utilizar no ataque frustrado pela polícia. Antônio Jones, também conhecido como ‘Gordinho’, Luciano e o garoto confessaram, durante depoimento, que também participaram de outros ataques a instituições financeiras, o último deles na região de Itabuna.

Economia

Para FGV, economia ainda está aquecida
 Chico Santos
O boletim Macro, da Fundação Getulio Vargas (FGV) de julho, que será divulgado segunda-feira, prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 0,9% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro, e 3,9% em 2011. O coordenador da publicação, economista Régis Bonelli, diz que está "achando pouco" o número anualizado porque a economia brasileira segue aquecida e a inflação idem, pressionada pelos serviços não transacionáveis.
Para Bonelli, a inflação "não dá trégua", apesar de as medidas restritivas já tomadas pelo governo terem reduzido o ritmo de crescimento do PIB para a casa dos 4%. Ele avalia, em entrevista ao Valor, que a economia brasileira está crescendo este ano dentro do seu potencial, mas diz que há pressões inflacionárias do passado e não basta aumentar a capacidade produtiva para resolver automaticamente o problema. Ele considera inevitável que os juros cheguem no fim do ano em 12,75% (estão hoje em 12,25%) e acha que o Brasil está bem preparado para a turbulência externa.
Valor: Os srs. praticamente acertaram na mosca o PIB do primeiro trimestre no boletim divulgado em maio [previsão de 1,4% e número do IBGE de 1,3%]. Agora, o mercado está oscilando muito em relação ao segundo trimestre. Os srs. já fecharam um número?
Régis Bonelli: O próximo boletim vai ser divulgado na segunda-feira. Para acabar com o suspense, a nossa previsão é 0,9%.
Valor: Então, os srs. concordam que já há algum efeito da política restritiva?
Bonelli: Sem dúvida! Mas, aparentemente, a economia ainda está muito aquecida. A julgar por esse ritmo, ela vai terminar o ano com mais de 4% de crescimento. O acumulado em 12 meses dá uma ideia anual. Em junho, nosso indicador estava em 4,9%. Isso, levando em conta que tivemos uns meses fracos no fim de 2010, deve fazer com que o índice do ano feche acima de 4%. A menos que a atividade econômica enfraqueça muito neste segundo semestre, o que aparentemente não está acontecendo, embora a gente ainda esteja no começo.
Valor: A previsão para este ano no boletim de maio era de 4,4%...
Bonelli: Agora nós baixamos para 3,9%, mas eu estou achando pouco.
Valor: O sr. acha que nesse patamar ainda existem pressões inflacionárias?
Bonelli: A gente está mais assustado com 2012, porque este ano eu acho que a inflação vai fechar no limite do teto da meta (6,5%), talvez um pouquinho abaixo. Não está havendo desaceleração dos preços da maneira como esperávamos. No ano passado tivemos nesses três meses de junho, julho e agosto uma inflação muito baixa. Agora está baixa, mas não tanto. O que achamos que dificulta o trabalho da política monetária é que você tem uma economia como se fosse assim, simplificando, com dois grandes setores: um segmento grande em termos de peso no nível de atividade que é o de "tradebles" (transacionáveis internacionalmente) que está sofrendo muito com o câmbio, não o agrícola, mas a indústria de transformação, e o outro segmento, que é o principal em termos de emprego, que é o de serviços, que, com algumas exceções, está bombando. Por isso é que a taxa de desemprego não aumenta. A nossa projeção de desemprego, dessazonalizada, para junho é igual à de maio, com 5,9%. No fundo, a taxa de desemprego está muito baixa para a experiência brasileira. Isso é bom, é o lado positivo. Por outro lado, ela está indicando uma economia ainda muito aquecida, apesar da desaceleração do nível de atividade. A gente está atribuindo esse descompasso ao fato de que os bens "non tradebles" (não transacionáveis externamente) estão vindo muito forte. A gente destaca no boletim de julho que está mudando a composição do índice de inflação deste ano em relação ao ano passado. Em 2010 tivemos uma inflação de alimentos muito forte. Este ano não vai ter. O que vamos ter este ano é mais inflação de serviços. No ano passado, 40% do IPCA foi alimentação. Este ano vai ser 20%.
Valor: Como analisar essa mudança?
Bonelli: Isso é uma coisa que nós vamos atacar no boletim. Eu estou pedindo ao pessoal da área de preços. O Salomão Quadros, nosso especialista em preços, tem uma ideia muito interessante de que muito da indexação é totalmente informal, não é contratual. Ele acha que a inflação que vem dos contratos é de 20% a 25% da inflação dos serviços. Ele vai desenvolver isso para nós e teremos depois uma imagem um pouco melhor.
Valor: Nesse cenário de pressão dos serviços, qual o papel da taxa de juros?
Bonelli: Isso exigiria, por incrível que pareça, uma dose maior de juros para segurar. Nossa previsão é que até o fim do ano a Selic [taxa básica do BC] vai chegar a 12,75%. O Banco Central já sinalizou. A inflação não vai dar trégua. Como eu já disse, este ano o IPCA vai ser um pouquinho mais alto do que no ano passado. Agora, para o ano que vem... Você sabe o que é que vem em janeiro, não é?
Valor: O aumento do salário mínimo.
Bonelli: É, e isso tem um efeito enorme sobre a estrutura de salários da economia que pega uma boa parte do setor de serviços.
Valor: Talvez seja o grande indexador ainda, não é?
Bonelli: Acho que no fundo, é, as pessoas se guiam. É o efeito farol, como dizem os economistas que estudam o mercado de trabalho. O salário mínimo é tido como salário de referência.
Valor: Nesse quadro, como os senhores estão vendo a perspectiva para o investimento?
Bonelli: O problema do investimento é que ele vem de um patamar muito alto no ano passado, por causa da recessão em 2009 [cresceu 21,8% em 2010]. Este ano ele vai fechar numa taxa muito mais baixa, algo perto de 7%. No trimestre a gente não tem ainda. O que temos é que no trimestre encerrado em maio o investimento cresceu 3,2% em relação ao trimestre anterior. E o IBGE nos deu no primeiro trimestre 1,2%. Ou seja, ele deu uma boa acelerada. Agora, em 12 meses está desacelerando muito fortemente. Em setembro/outubro do ano passado estava crescendo a 23% ao ano e agora está crescendo a uns 12% a 13% [até maio]. E nossa previsão é que chegue a 7% no fim do ano. O que não é ruim de jeito nenhum.

Valor: Nos últimos tempos tornou-se consenso que o PIB potencial do Brasil subiu de patamar, para algo em torno de 4,5%. O sr. acha que ele andou regredindo?
Bonelli: A gente está mais ou menos nessa trajetória, o PIB potencial está em quatro e pouco... Agora, tem pressões de inflação acumuladas do passado. Não é uma coisa tão automática: aumentou o hiato de capacidade [distância entre a produção e a capacidade de produzir sem pressão sobre os preços] e a inflação cai imediatamente. A gente sabe que não é assim. Eu acho que a economia brasileira poderia ir melhor. Não está indo mal, mas tem problemas sérios. Essa coisa do câmbio é um problema sério que, dizem os que entendem mais do tema, não se resolve com controle de capital. Enquanto os fundamentos da economia não estiverem mais bem delineados e a taxa de juros interna estiver dessa altura que está, o Brasil está sendo considerado, veja você, um refúgio de qualidade.
Valor: É uma contradição, porque, em geral, quem paga juros muito altos é objeto de desconfiança, não?
Bonelli: Exatamente. Essa história dos juros é um debate... O Valor fez uma excelente série de artigos de economistas, nos quais se viu que não há consenso. O problema para quem está lá no timão é: o que fazer agora? Vai jogar o regime de metas para o alto e baixar os juros na marra?
Valor: O cenário de crise internacional pode trazer para o Brasil impacto semelhante ao de 2009 [PIB negativo]?
Bonelli: Acho que não. A gente está mais sólido ainda, tem muita reserva. É claro que qualquer interrupção de linha de financiamento gera tumulto. E as reservas custam muito caro, mas, para alguma coisa elas servem. O que pode acontecer é o governo demorar um pouco a reagir. O Banco Central é competente, tem os instrumentos à mão, mas não pode se atrasar.
Fonte: Valor Econômico

Segurança Bancária

Empregados da Caixa reafirmam reivindicações sobre segurança bancária
  O debate de segurança bancária durante o 27º Conecef, realizado no Grupo 3, na tarde de sábado, 9, reafirmou as reivindicações de segurança bancária do encontro do ano passado com alteração no valor da indenização, em caso de assalto, que em vez de 100 salários com base no piso do Dieese passaria a 100 salários do empregado vítima do assalto, prevalecendo o valor maior.
Foram incluídos também nas propostas para compor a pauta de reivindicações o compromisso da Caixa de informar o Sindicato quando houver alterações significativas nos normativos relacionados à segurança bancária, além de uma campanha de esclarecimento junto aos empregados sobre os riscos decorrentes de não seguir as normas de segurança.
Durante o debate, o secretário de comunicação da Contraf-CUT e membro da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), Ademir Wiederkehr, destacou as ações feitas para pressionar os bancos com o objetivo de conquistar avanços na convenção coletiva, a partir dos debates na mesa temática e das mobilizações. "Nos diversos fóruns estamos apontando o descaso dos bancos com a segurança bancária. Houve alguns avanços como a inclusão da cláusula que prevê atendimento médico e psicológico logo após a ocorrência e a comunicação à Cipa. Isso foi fruto da mobilização da campanha passada, portanto é preciso continuar a mobilização", afirmou.
Carlos Fernandes
Rede de Comunicação dos Bancários

quinta-feira, 14 de julho de 2011

        
É preciso destacar que esse respeito está sendo construído com um trabalho sério, correto e combativo por parte de todas as lideranças do nosso segmento, junto com a categoria que sempre responde com luta as nossas convocações. Assim, não podemos esquecer que a votação de hoje (13/07) tem a participação de todos os vigilantes do Brasil e de todos os sindicatos de vigilantes e de transporte de valores que compõe a base da CNTV.
Creditamos a vitória de mais uma batalha a todos vocês.
      

O PL 1033, que foi aprovado na Comissão do Trabalho dia 06/07, deveria entrar em pauta na CCJ nas próximas semanas, pois o mesmo chegou às mãos do relator, Nelson Pelegrino PT-BA, no dia 12/07. No entanto, o deputado já havia se comprometido com os dirigentes da CNTV, FITV e sindicatos em tratar o assunto com urgência. Pelegrino também deu parecer favorável no mesmo dia 12/07 e levou para a CCJ o PL 1033 embaixo do braço.

A um passo da conquista

CCJ da Câmara aprova PL 1033 por unanimidade
Em uma inversão de pauta, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta, 13/07, o PL 1033 por unanimidade.
Inicialmente estava prevista a votação do PL 6 113, de autoria do Senador Paulo Paim. O PL 1033, que foi aprovado na Comissão do Trabalho dia 06/07, deveria entrar em pauta na CCJ nas próximas semanas, pois o mesmo chegou às mãos do relator, Nelson Pelegrino PT-BA, no dia 12/07. No entanto, o deputado já havia se comprometido com os dirigentes da CNTV, FITV e sindicatos em tratar o assunto com urgência. Pelegrino também deu parecer favorável no mesmo dia 12/07 e levou para a CCJ o PL 1033 embaixo do braço.
Em uma articulação envolvendo as entidades representativas dos vigilantes, liderada por José Boaventura-CNTV, Vicente Lourenço-FITV e o deputado Chico Vigilante, Nelson Pelegrino apresentou um requerimento para que o PL 1033 entrasse na pauta da CCJ, contando com o apoio do presidente dessa comissão, deputado João Paulo Cunha PT-SP.
Depois de algumas discussões entre os parlamentares sobre a inversão da pauta, ficou decidido pela retirada de pauta do PL 6133 daquela sessão e o PL 1033 foi aprovado por unanimidade.
Agora o PL pode seguir um dos caminhos que relataremos abaixo, conforme nos informaram alguns parlamentares. Ele deve aguardar o prazo regimental de apresentação de recursos que é de cinco sessões. Caso não haja apresentação de recurso ao mesmo, irá à sanção presidencial. Se houver apresentação de recurso, o PL será submetido ao plenário da Câmara dos Deputados.
De qualquer forma, continuaremos mobilizados e cumprindo o papel de acompanhar diariamente o andamento da matéria, pois apesar de agora o caminho da vitória estar mais próximo, devemos estar ainda mais atentos e vigilantes, uma vez que o adicional de risco de vida para os vigilantes ainda encontra resistência entre alguns empresários e setores do governo.
Nesse sentido, as conversas nos corredores do Congresso Nacional continuarão, assim como a pressão nas ruas e junto aos parlamentares. Ao mesmo tempo, continuaremos negociando com o governo Federal para que o projeto seja sancionado pela presidenta Dilma e para isso, precisamos vencer, com argumentos contundentes (e os temos) as resistências que encontramos principalmente no Ministério do Trabalho.
Dentre os argumentos, é preciso destacar que a profissão de vigilante é tão periculosa quanto de outras categorias, como os policiais civis e militares, atuamos na mesma área e lidamos com o risco diariamente.
Pela falta de tempo hábil para convocar os vigilantes de outros estados, contamos com a presença de companheiros do DF e de Goiás que lotaram a CCJ e pelo resultado do votação, favorável ao projeto, sentimos o quanto a categoria tem conquistado o respeito que merece dos parlamentares e da sociedade.
É preciso destacar que esse respeito está sendo construído com um trabalho sério, correto e combativo por parte de todas as lideranças do nosso segmento, junto com a categoria que sempre responde com luta as nossas convocações. Assim, não podemos esquecer que a votação de hoje (13/07) tem a participação de todos os vigilantes do Brasil e de todos os sindicatos de vigilantes e de transporte de valores que compõe a base da CNTV.
Creditamos a vitória de mais uma batalha a todos vocês.
Como ficou o texto do PL 1033 aprovado
O PL 10 33 aprovado no dia 06/07 na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, cujo relator foi o deputado João Campos, e depois aprovado na CCJ, dia 13/07 com a relatoria do deputado Nelson Pelegrino, já com a redação da emenda aprovada no Senado restringindo o PL somente às atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
Essa emenda foi consenso entre empregadores e entidades que representam os profissionais que serão abrangidos pela lei por atuarem em área de risco.
Antes a redação era esta:

Art. 1°. Que altera o art. 193 da CLT.........
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas......:
I - ......
II – roubos ou outras espécies de violência física;
III – acidentes de trânsito; e
IV – acidentes de trabalho.

A redação aprovada na CTASP e CCJ dias 06/07 e 13/07 respectivamente é esta:

Art. 1°. Que altera o art. 193 da CLT.........
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas......:
I - ....
II – roubos ou outras espécies de violência física, nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
§ 3° Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.
Fonte: CNTV


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Vereador entrega à PF relatório sobre agressão nas Americanas

Discriminação
Nesta terça-feira (12), às 15h, o vereador Alex (PT), membro da Comissão Permanente da Cidadania e Direitos Humanos da Câmara Municipal, estará na sede da Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande para entregar ao delegado Rodrigo Oliveira um relatório sobre a agressão que o vigilante Márcio Antônio de Souza sofreu de um segurança terceirizado das Lojas Americanas no dia 23 de abril passado. Márcio, um negro de 33 anos, teve que ser submetido a uma cirurgia reparadora no nariz para curar-se das sequelas dos golpes que levou.
O documento é assinado por Alex e pelos vereadores Athayde Nery Jr. (PPS), vice-presidente da Comissão, e Paulo Siufi (PMDB), presidente da Câmara. No relatório, os vereadores resumem o que aconteceu desde a agressão até hoje, reclamando da falta de respostas sobre as providências que o caso requer.
A Câmara chegou a ouvir o gerente das Americanas e o próprio Márcio, que confirmou sua versão. A empresa se recusou a prestar assistência ao vigilante, cuja cirurgia foi paga com recursos provenientes de uma contribuição da Caixa de Assistência dos Servidores Públicos (Cassems) e de um almoço beneficente.
"Tivemos que recorrer à PF para pedir providências, já que o caso continua até agora sem respostas convincentes à sociedade. A pessoa foi agredida porque o segurança suspeitou dela. Justifica agredir por suspeição? A suspeita existiu porque a pessoa é negra? É dessa forma que as Lojas Americanas orientam seu serviço de segurança a agir quando suspeitam de alguém? São respostas a essas perguntas que a sociedade está procurando e o poder público, dentro de suas responsabilidades, tem a obrigação de fornecer", argumentou Alex.
(Assessoria de Comunicação/Vereador Alex)
Fonte: A Crítica - MS - Campo Grande/MS 


Repercussão

Repercussão
Pesquisa da Contraf-CUT e CNTV sobre ataques a bancos repercute na mídia
  A 1ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, feita pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Contraf-CUT, repercutiu nos veículos de comunicação em todo Brasil. Os números divulgados na segunda-feira (11), durante entrevista coletiva em Curitiba, também foram destaques nos sites de sindicatos e federações de bancários em todo país.
A pesquisa revelou que houve 838 ataques a bancos no primeiro semestre de 2011, uma média de 4,63 ocorrências por dia. Desses casos, 301 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, e 537 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos (incluindo o uso de dinamites e maçaricos).
Os dados foram apurados com base em notícias publicadas pela imprensa, consulta às estatísticas disponibilizadas por algumas secretarias estaduais de segurança pública e informações de sindicatos e federações de bancários e vigilantes de todo país.
"Trata-se de mais um retrato assustador da insegurança nos bancos, que deve servir como elemento de suma importância para a construção de medidas preventivas que visem a proteção da vida de trabalhadores e clientes e a redução imediata das ocorrências", aponta o diretor da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
O levantamento foi coordenado pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, com o apoio da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR) e do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.
  Fonte: Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro

Repercussão

terça-feira, 12 de julho de 2011

Morto em serviço

Polícia prende último acusado de assaltar
banco e matar Vigilante em Lagoa Real

Policiais militares apresentaram por volta das 4h desta sexta-feira (11) o último acusado de assaltar o Banco do Brasil da cidade de Lagoa Real, no sudoeste doa Bahia.

Adriano Nunes da Cruz havia conseguido fugir de um cerco policial que terminou com a prisão dos outros dois acusados, identificados como Alan Pereira Santos e Diego Salviano Dias Diniz. Diego é apontado como autor do tiro que matou o vigilante Permínio Duca Costa. Testemunhas informaram que a vítima foi baleada na cabeça mesmo sem reagir à ação.

Segundo informações de Fabiano Santos Aurich, responsável pela 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior, dois revólveres de calibre 38 foram encontrados com os acusados. O dinheiro roubado pelo grupo continua desaparecido. À polícia, eles disseram que haviam escondido a quantia em um buraco feito em uma área na zona rural da cidade, mas que fugiram do lugar quando ouviram vozes. Eles alegam que depois voltaram para buscar o dinheiro, mas não o encontraram onde haviam enterrado. Parte da quantia, R$ 2 mil, estava na casa da mãe de Adriano, Maria Luiza Nunes da Cruz, enterrado em um saco plástico. A mulher também foi presa pela receptação.
Alan e Diego, acusado de matar o segurança, foram presos ainda nesta quinta-feira

Os três homens invadiram a delegacia às 9h40 e fugiram em duas motos vermelhas. Após o crime, eles foram para a zona rural de Lagoa Real, onde planejavam ficar por três dias para depois fugirem para a cidade de São Paulo, local de origem do grupo criminoso, apesar dos três serem baianos. A polícia agora concentra os trabalhos na recuperação do valor total roubado pela quadrilha.

Com a quadrilha, a polícia apreendeu R$ 2 mil e dois revólveres de calibre 38.
Fonte: Vigilante QAP

Risco de vida

Risco de vida
Comissão do Trabalho da Câmara aprova
PL 1033 por unanimidade. Próximo passo é a CCJ
A Comissão do Trabalho, Administração e do Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade, na sessão dessa quarta-feira (06), o parecer do deputado João Campos (PSDB-GO) ao projeto de Lei 1033/2003 da deputada – e hoje senadora - Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). O projeto reestabelece os critérios para definição de atividades consideradas perigosas e institui o salário adicional para os vigilantes e empregados de transporte de valores.

O parecer de João Campos propõe a rejeição da emenda aprovada pelo Senado que obrigou o prejeto a retornar à Câmara. O PL 1033 redefine os critérios para caracterização de uma profissão como atividade de risco. De acordo com o texto aprovado originalmente pela Câmara, toda a atividade que, por sua natureza ou métodos de trabalho, implique risco acentuado em virtude de contato permanente com inflamáveis, explosivos e energia elétrica, roubos ou outras espécies de violência física, acidentes de trânsito e acidentes de trabalho. “Ou seja, a proposta claramente inclui os vigilantes como categoria sujeita a risco de vida.

Agora, o projeto segue para a apreciação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJCCJc). Lá, será avaliado pela ótica de jurisdicidade e adequação legislativa.

O secretário de assuntos parlamentares da CNTV e deputado distrital Chico Vigilante disse que já fez contato com o deputado João Paulo (PT-SP),) presidente da CCJC e vai tentar colocar a a proposta em pauta na próxima semana. “É só avaliar questões regimentais. Outra boa notícia é que o relator da proposta na CCJ deve ser o companheiro Nelson Pellegrino (PT-BA)- um amigo da categoria.
“Foi mais um avanço, mais uma vitória na nossa luta pelo nosso direito”, comemora Chico Vigilante.

O plenário da Comissão foi pequeno para abrigar todos os representantes sindicais dos vigilantes. Mas a pressão valeu a pena. O projeto, finalmente andou. Agora, é acompanhar as próximas etapas.

A pressão dos companheiros também foi importante para reverter vários votos consierados perdidos., “Foi assim com o deputdo Luciano de Castro (PR-RR), que reviu seu voto e acabou votando com a categoria.
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Fonte: Assessoria de imprensa CNTV

Assalto a bancos: SSP discute segurança

Assalto a bancos: SSP discute segurança
Da Redação
Algumas medidas de segurança estão sendo avaliadas pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), como a instalação de um dispositivo que mancha as cédulas de dinheiro após a explosão de caixas eletrônicos.

Tais medidas foram discutidas entre o secretário de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, e representantes de instituições financeiras em reunião realizada na última sexta-feira, 13.

Outra questão avaliada foi o envio das imagens de circuito interno com maior rapidez para a central de monitoramento da polícia, além do aumento do tempo para abertura dos cofres.

A Força-Tarefa da SSP-BA contra roubos a bancos já desarticulou dez quadrilhas desde o início deste ano, quando começou a atuar.

Além disso, foram presos 52 assaltantes e apreendidos fuzis, metralhadoras, pistolas, revólveres e explosivos. No Estado, quarenta agências bancárias já foram assaltadas este ano.

Participaram da reunião, integrantes das polícias Militar, Civil e Técnica, da Superintendência de Inteligência da SSP, da Federação Brasileira de Bancos, do Banco Central do Brasil, da Caixa Econômica Federal, dos Bancos do Brasil e Bradesco.

Saidinha de banco

Saidinha de banco
Reportagem da Revista IstoÉ
ouve CNTV sobre saidinha de banco
A Revista IstoÉ desta semana aborda a questão da saidinha de banco. Só em São Paulo, em menos de uma semana, três pessoas perderam a vida por causa desse tipo de crime.

A matéria destaca o modelo de projeto de lei municipal lançado no final do ano passado pela CNTV e pela Contraf-CUT, que prevê medidas para reforçar a estrutura de segurança das agências e garantir a privacidade nas operações. A reportagem ouviu o presidente da CNTV, José Boaventura, sobre o assunto.
Leia abaixo a íntegra da matéria:
O perigo na saída dos bancos

Dentro de uma agência bancária lotada, um homem que aparenta ser apenas mais um cliente observa todos a sua volta. Munido de um celular, retira uma senha, posiciona-se na fila do caixa e, disfarçadamente, monitora os saques realizados.

Minutos se passam sem que nada o atraia, até que a sorte lhe sorri. Assim que avista uma grande quantia em dinheiro sendo sacada, ele faz uma ligação. Do lado de fora, seu comparsa aguarda com ansiedade a vítima, enquanto outro ajudante fica a postos para a fuga.

A poucos passos da porta da agência terá início mais um assalto conhecido como "saidinha de banco", modalidade de roubo cada vez mais popular no País. De 17 a 23 de fevereiro, apenas a cidade de São Paulo foi palco de quatro ocorrências desse tipo, com três vítimas fatais.

Por volta do meio-dia da quarta-feira 23, o empresário Ali Said Murad, 51 anos, foi morto a tiros em frente a um estabelecimento bancário no bairro do Sacomã, zona sul de São Paulo. Murad era irmão do deputado estadual Said Murad (PSC).

Segundo testemunhas, o administrador foi abordado por uma dupla de assaltantes quando saía da agência carregando um envelope. Dentro do pacote constavam apenas documentos e nenhuma quantia em dinheiro. Baleado nas costas, chegou a ser socorrido no Hospital Heliópolis, mas não resistiu.

No mesmo dia, a Polícia Civil identificou e prendeu o autor dos disparos. Dois dias antes, na segunda-feira 21, o mecânico André Luis Dantas de Souza, 37 anos, levou três tiros em frente a uma agência bancária na avenida Celso Garcia, na zona leste da capital paulista.

Souza aguardava dentro do carro a saída de Geni de Amorim, que acabara de sacar R$ 19.970. A mulher também foi baleada, mas passa bem. Os bandidos fugiram sem levar o dinheiro.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, as "saidinhas de banco" são registradas como crime contra o patrimônio ou roubo qualificado, por isso não há estatísticas sobre essas ocorrências nem nos Estados nem no País. A sociedade e algumas entidades civis, no entanto, estão preocupadas com a popularização dessa modalidade de assalto.

Em novembro de 2010, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) apresentaram um projeto nacional de combate a esse crime. Entre as medidas exigidas pelos sindicatos estão a implantação de câmeras na área externa dos bancos e a colocação de biombos ou divisórias separando a fila da boca dos caixas.

"Os caixas atuais oferecem privacidade zero aos clientes", diz José Boaventura, presidente da CNTV. "E isso facilita a ação dos criminosos, que podem ver toda a movimentação financeira."

Por enquanto, não há lei federal para coibir a "saidinha de banco" no Brasil. Alguns municípios, porém, já apresentam suas próprias iniciativas (leia quadro). No Rio de Janeiro, por exemplo, foi aprovada no ano passado uma lei que proíbe o uso de celulares dentro de agências bancárias.

Coincidência ou não, essa modalidade de crime vem diminuindo no Estado, de acordo com o Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP). Em 2007, foram 2.210; em 2008, 2.236; em 2009, 2.050; em 2010, 1.721. "Mas não podemos relaxar nem achar que o jogo está ganho", diz o coronel-geral da PM Mario Sergio Duarte. O major Marcel Soffner, da Polícia Militar de São Paulo, afirma que a proibição do uso de celular não impede a sinalização da vítima por outros meios, como a colocação de um adesivo, por exemplo.

"Por isso o cidadão tem de estar atento a qualquer encontro ou esbarrão que ocorrer dentro da agência, além de tomar medidas preventivas (leia quadro)." O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro também reivindica a implantação de biombos entre os caixas e divisórias entre a fila e os caixas. "O problema é a visualização", diz Almir Aguiar, presidente do sindicato. "Mas também é preciso colocar mais vigilantes, inclusive do lado de dentro dos caixas."

Para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as diversas leis aprovadas ou em tramitação nos municípios não possuem estudos que comprovem sua eficácia. Em comunicado à ISTOÉ, a instituição declarou que "os biombos tendem a criar pontos cegos nos quais podem ocorrer ou ter início ações indesejáveis e aos quais o vigilante não terá acesso".

Como forma de se proteger da "saidinha" eles recomendam "evitar saques em quantias elevadas" e afirmam que "anualmente R$ 8 bilhões são gastos pelas instituições financeiras tanto em sistemas de segurança física quanto em segurança eletrônica". Na opinião de Boaventura, da CNTV, isso não é suficiente. "Os bancos gastam fortunas para garantir a segurança do dinheiro e não das pessoas", diz.
Fonte: Revista Istoé

1ª Pesquisa Nacional da CNTV e Contraf-CUT

   1ª Pesquisa Nacional da CNTV e Contraf-CUT
                A 1ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), revela 838 ataques a bancos no primeiro semestre de 2011, uma média de 4,63 ocorrências por dia. Desses casos, 301 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, e 537 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos (incluindo o uso de dinamites e maçaricos).
São Paulo é o estado que lidera o ranking, com 283 casos. Em segundo lugar aparece a Bahia, com 61, em terceiro o Paraná, com 56, em quarto a Paraíba, com 54, e em quinto o Mato Grosso, com 48. O estado com o menor número de ataques é Roraima, com 2. Já Amazonas foi o único estado que não apresentou nenhum registro.
Os números foram apurados com base em notícias publicadas pela imprensa, consulta aos dados disponibilizados por algumas secretarias estaduais de segurança pública e informações de sindicatos e federações de bancários e vigilantes de todo país. O levantamento foi coordenado pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, com o apoio da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR) e do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. O número de casos pode ser ainda maior devido à dificuldade de encontrar informações em alguns estados e pelo fato de nem todas as ocorrências serem divulgadas pela imprensa.
            “A realização dessa pesquisa é resultado de um grande esforço conjunto das entidades sindicais dos vigilantes e bancários com o objetivo de apresentar um diagnóstico da violência no sistema financeiro e contribuir para o debate com os bancos, as empresas de segurança e a sociedade”, afirma o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.
“Trata-se de mais um retrato assustador da insegurança nos bancos, que deve servir como elemento de suma importância para a construção de medidas preventivas que visem a proteção da vida de trabalhadores e clientes e a redução imediata das ocorrências”, aponta o diretor da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
Ainda no primeiro semestre desse ano, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT, 20 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos, média de mais de três mortes por mês, sendo 11 em crimes de “saidinha de banco”. A maioria dos assassinatos aconteceu no Estado de São Paulo, com 12 casos. Os demais crimes ocorreram no Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Sul (1), Santa Catarina (1), Bahia (1), Minas Gerais (1), Pará (1) e Piauí (1). Os números foram contabilizados a partir de notícias da imprensa. A pesquisa também aponta crescimento de 81% das mortes em relação a 2010, quando foram contabilizados 11 óbitos no período. Em todo ano passado foram apuradas 23 mortes, quase o total de ocorrências verificadas somente nos primeiros seis meses deste ano.
Trabalhadores querem prioridade para segurança
Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba, João Soares, essa realidade só mudará quando os bancos tratarem os gastos em segurança como investimento e não como custo. “Os bancos precisam destinar mais recursos de seus lucros astronômicos para a instalação de equipamentos para evitar ações de quadrilhas cada vez mais ousadas, aparelhadas e explosivas”. Somente no primeiro trimestre deste ano o lucro dos bancos foi de mais de R$ 12 bilhões.
“Os bancos precisam fazer a sua parte, colocando mais equipamentos de prevenção nas suas unidades, assim como os estados precisam melhorar a segurança pública, com mais policiais e viaturas nas ruas e ações de inteligência, dentre outras medidas", salienta o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Otávio Dias.
O descaso dos bancos pode ser comprovado com as multas aplicadas pela Polícia Federal nas reuniões da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP). No último dia 6, o Itaú Unibanco, o Santander, o Bradesco, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o HSBC foram multados em R$ 635,6 mil por descumprimento da lei federal 7.102/83 e de normas de segurança. As principais infrações dos bancos foram a ausência de plano de segurança aprovado pela Polícia Federal, número insuficiente de vigilantes e alarme inoperante, dentre outros itens. .
“Com todos esses números, vamos intensificar a apresentação do modelo de projeto de lei municipal, lançado em novembro do ano passado pela CNTV e Contraf-CUT, para melhorar a estrutura de segurança dos estabelecimentos e garantir a privacidade dos clientes para combater o crime da ‘saidinha de banco’”, aponta o presidente da Fetec-CUT/PR, Elias Jordão.
Propostas dos vigilantes e bancários

- Porta giratória com detector de metais antes da sala de autoatendimento com recuo em relação à calçada onde deve ser colocado um guarda-volumes com espaços chaveados e individualizados;
- Vidros blindados nas fachadas;
- Câmeras de vídeo em todos os espaços de circulação de clientes, bem como nas calçadas e áreas de estacionamento, com monitoramento em tempo real e com imagens de boa qualidade para auxiliar na identificação de suspeitos;
- Biombos ou tapumes entre a fila de espera e a bateria de caixas, com o reposicionamento do vigilante para observar também esse espaço junto com a colocação de uma câmera de vídeo, o que elimina o risco do chamado ponto cego;
- Divisórias individualizadas entre os caixas, inclusive os eletrônicos.
- Atendimento médico e psicológico para trabalhadores e clientes vítimas de assaltos, seqüestros e extorsões;
- Acesso ao auto-atendimento das agências fora do horário de expediente somente com cartão eletrônico;
- Instalação de caixas eletrônicos somente em locais seguros;
- Maior controle e fiscalização do Ministério do Exército no comércio de explosivos.
Isenção de tarifas de transferência de recursos
Os trabalhadores também defendem a isenção das tarifas de transferência de recursos (DOC, TED, ordens de pagamento, etc.) como forma de desestimular os saques que muitos clientes efetuam para não pagarem tarifas. “Essa medida, se adotada, reduzirá a circulação de dinheiro na praça e evitará que clientes sejam alvos de assaltantes e vítimas de %%saidinha de banco%%", enfatizou o diretor da Fetec-CUT/PR, Carlos Copi. A proposta já foi levada pela Contraf-CUT para discussão com os bancos.
Paraná
O Paraná registrou 56 ataques a bancos somente no primeiro semestre, ficando em terceiro lugar no ranking nacional. Foram 32 arrombamentos e 24 assaltos. Dos 56 ataques, 25 foram em Curitiba e 8 na Região Metropolitana (4 em São José dos Pinhais, 1 em Campina Grande do Sul, 2 em Colombo e um 1 em Bocaiúva do Sul). Das 25 ocorrências em Curitiba, 13 foram assaltos. Na região metropolitana houve 1 assalto e os demais foram arrombamentos.
O número de ataques no primeiro semestre é muito maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, conforme levantamento feito pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região. Em 2010 foram apurados 29 ataques (27 arrombamentos e 2 assaltos). O índice do primeiro semestre no estado foi ainda maior do que o ocorrido no ano inteiro de 2010, no qual foram encontradas 52 ocorrências.
Curitiba, 11 de julho de 2011.